Foto: Alex Régis
O desfile das escolas de samba e tribos de índios que começou na sexta-feira (24) fecha o carnaval na capital potiguar. Inicialmente desfilaram as Tribos e, em seguida, as Escolas de Acesso e do Grupo B. Nesse sábado, a Avenida Duque de Caxias recebendo mesmo horário o Cortejo das Tribos e o desfile das Escolas do Grupo A. A apuração das notas acontece terça-feira (28), às 15h, na sede da Funcarte.
A vencedora do grupo A receberá R$ 50 mil. O segundo lugar levará R$ 40 mil; o terceiro R$ 30 mil; e o quarto R$ 15 mil. No grupo B, a premiação varia de R$ 35 mil a R$ 10 mil.
No primiro dia, desfilaram Gaviões Amarela, Apache, Mobralino Mapabu, Tabajara, e Tupi-guarani. A escola Em Cima da Hora apresentou um enredo sobre a Escrava Anastácia, símbolo de resistência e fé. No desfile das escolas da chave B estavam a Confiança do Samba, com festejos juninos; Império do Vale com a história do Boi de Ceará-Mirim, e Grande Rio do Norte, celebrando os orixás. A Imperatriz Alecrinense abordou as brincadeiras da infância com um enredo lúdico na pista. O encerramento foi com Asas de Ouro em celebração de São Jorge Guerreiro.
O segundo dia além das Tribos de índios, é dedicado às escolas do grupo A. A Batuque Ancestral homenageia o compositor João do Vale, autor de “Carcará”; Acadêmicos do Morro atem o enredo “Seu Sol, Dona Lua”, baseado no livro e peça de Marcos Sá; Malandros do Samba homenageia o político Ubaldo Fernandes, de Tangará; a Balanço do Morro conta a história do empresário Nevaldo Rocha, “visionário potiguar”; e a Águia Dourada, a campeã de 2020, preparou um enredo sobre o paraibano Ariano Suassuna.
Um dos jurados não pôde comparecer ao desfile por motivos pessoais, por isso, o júri está composto por 11 pessoas, escolhidas por notório conhecimento da área e currículo, de acordo com o coordenador do pólo, Josenilton Tavares. Uma delas acumulará dois requisitos. São analisados: adereços, bateria, comissão de frente, samba enredo, harmonia, duração, evolução, fantasia, conjunto, enredo, harmonia, mestre sala e porta-bandeira e alegoria.
A estrutura para receber o desfile começou a ser montada durante a semana, enquanto ainda aconteciam as comemorações nos pólos da cidade. Passarela do Samba, de espaço reservado para os jurados que irão escolher os vencedores do Carnaval 2023 e lugar para acomodação do público foram montados no local, ao longo da avenida Duque de Caxias, na Ribeira, um dos bairros mais antigos de Natal.
Para comportar a estrutura e garantir a segurança dos transeuntes, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), montou uma operação especial de trânsito durante os desfiles. A interdição teve início na sexta-feira, mas se estende até o domingo.
O bloqueio inicia na avenida Duque de Caxias, entre a rua Tavares de Lira e rua Olávo Bilac entre as 19h às 03h do dábado e das 17h às 03h no domingo. A secretaria orienta que durante o bloqueio, os motoristas que seguem para Zona Norte devem optar por trafegar pela rua Almino Afonso ou pela avenida Floriano Peixoto. No sentido Zona Norte - Centro, a alternativa é utilizar a rua Hildebrando de Góis ou também a avenida Floriano Peixoto. De acordo com a pasta, foi deslocado um efetivo de 15 agentes de mobilidade com viaturas e motocicletas.
Segundo a prefeitura, foi disponibilizado auxílio financeiro, para as Escolas do Grupo A, sendo R$ 30 mil cada; Grupo B, R$ 20 mil cada; Escolas de Acesso, R$ 10 mil cada.
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