O Papa: seus carismas são fermento de unidade num mundo dilacerado pela violência
- 91 FM NATAL
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Na audiência aos moderadores, responsáveis internacionais e delegados das agregações eclesiais, Leão XIV sublinha que estas realidades “têm um papel fundamental na evangelização” e os exorta a “colaborar” com o Papa para a unidade e a missão.
Mariangela Jaguraba - Vatican News
O Papa Leão XIV recebeu em audiência, nesta sexta-feira (06/06), no Vaticano, os moderadores de Associações de Fiéis, de Movimentos Eclesiais e de Novas Comunidades, reconhecidas ou erigidas pela Santa Sé, por ocasião do encontro anual organizado pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.
Ouça e compartilhe
Vocês representam milhares de pessoas que vivem sua experiência de fé e seu apostolado dentro de associações, movimentos e comunidades. Portanto, em primeiro lugar, gostaria de lhes agradecer pelo serviço de orientação e animação que realizam.
“Apoiar e encorajar os irmãos no caminho cristão implica responsabilidade, compromisso, muitas vezes também dificuldades e incompreensões, mas é uma tarefa indispensável e de grande valor. A Igreja lhes é grata por todo o bem que fazem.”
"Os grupos aos quais vocês pertencem são muito diferentes uns dos outros, por natureza e história, e todos são importantes para a Igreja", disse ainda o Papa. "Alguns nasceram para compartilhar um propósito apostólico, caritativo, de culto, ou para apoiar o testemunho cristão em ambientes sociais específicos. Outros, no entanto, originaram-se de uma inspiração carismática, um carisma inicial que deu vida a um movimento, a uma nova forma de espiritualidade e evangelização", sublinhou.

Tudo na Igreja é entendido em referência à graça
Leão XIV recordou que "no desejo de associação, que deu origem ao primeiro tipo de agregação, encontramos uma característica essencial: ninguém é cristão sozinho! Fazemos parte de um povo, de um corpo que o Senhor constituiu". A seguir, citou as palavras de Santo Agostinho a propósito dos primeiros discípulos de Jesus: «Eles certamente se tornaram templo de Deus, e não apenas como indivíduos, mas todos juntos se tornaram templo de Deus.
"A vida cristã não se vive isoladamente, como se fosse uma aventura intelectual ou sentimental, confinada em nossa mente e no nosso coração. Ela se vive com os outros, em grupo, em comunidade, porque Cristo ressuscitado se faz presente entre os discípulos reunidos em seu nome", sublinhou.
VATICAN NEWS
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