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Esquema de apostas: Thonny Anderson, jogador do ABC, recebeu R$ 30 mil, mostra prova do MP

  • Foto do escritor: Andre Samora
    Andre Samora
  • 12 de mai. de 2023
  • 1 min de leitura

Foto: Rennê Carvalho/ABC


Thonny Anderson é mais um jogador citado nas conversas obtidas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) no âmbito da investigação da Operação Penalidade Máxima. O meia do ABC de Natal, revelado pelo Cruzeiro e com passagens por Grêmio, Athletico e Coritiba, foi apontado pelo chefe do esquema, Bruno Lopez, como um dos intermediários no arranjo dos apostadores. A investigação do MP obteve um comprovante financeiro em nome do jogador no valor de R$ 30 mil.



Nos documentos colhidos pelo órgão, Thonny tem o nome citado por Bruno Lopez. O chefe da quadrilha de apostadores indica por meio de mensagens que o jogador foi um intermediário para trazer outro atleta: Jesus Trindade. Ambos defendiam o Coritiba em 2022, época investigada.


O valor de R$ 30 mil foi pago por Camila da Silva Mota. Ela é esposa de Bruno Lopez e apontada pelo MP-GO como uma das organizadoras do setor financeiro dos criminosos.


O comprovante é de 16 de outubro do ano passado. Nessa data, o Coritiba enfrentou o Athletico em jogo na Arena da Baixada. O clássico terminou empatado por 1 a 1. No jogo, Jesus Trindade foi punido com o cartão amarelo.



Assim como Richard (ex-Ceará e hoje no Cruzeiro), Nino Paraíba (ex-Ceará e hoje no América) e Dadá Belmonte (ex-Goiás e hoje no América), Thonny não é formalmente acusado pelo Ministério Público de Goiás. Os quatro integram o grupo de 53 jogadores que são citados nos diálogos juntados no processo entregue à Justiça.


O MP-GO não descarta novas fases de investigação - atualmente, são duas. Até aqui, são quinze atletas formalmente denunciados, de todas as séries do país, e outros sete afastados em clubes da Série A.

 
 
 

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