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Moradores da zona Norte reclamam dos buracos na avenida Moema Tinoco

Risco de acidentes, prejuízos financeiros e lentidão no trânsito. Esses são alguns problemas apontados por condutores de veículos e moradores do entorno da avenida Moema Tinôco, na zona Norte de Natal. As queixas são referentes a buracos abertos na via, uma das mais movimentadas da região e que liga a avenida João Medeiros Filho à BR-101. Uma das maiores fissuras na pista, aberta durante às chuvas do último sábado (17), foi coberta com sobras de material de construção pelos próprios moradores para evitar maiores transtornos. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela manutenção da avenida, informou que dará início aos reparos dos trechos esburacados com o objetivo de concluir os serviços até a próxima semana.

Magnus Nascimento


Motoristas e motociclistas que trafegam pela avenida reclamam dos trechos em que a via não foi duplicada, como na área onde já foram feitas as obras do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte). A reportagem passou pela extensão da Moema Tinôco e observou diversos pontos com buracos ao longo dos 6 quilômetros, aproximadamente, da Moema Tinôco.


O principal ponto de reclamação para o motorista de aplicativo Breno Rodrigues, 30 anos, fica nas proximidades da rua Tenente Souza, no bairro Pajuçara. No local, buracos foram abertos nas chuvas do último sábado, sendo o maior deles um de 1,5 metro de diâmetro, aproximadamente. O autônomo diz que tem de redobrar a atenção quando passa pela via, mas ainda tem receio de prejuízos financeiros com o veículo e de acidentes.

"Quando chove, os buracos ficam submersos de água e os carros caem. Teve outro trecho também que o carro quebrou, recentemente, e o pessoal que estava passando desceu e ajudou, perto da UPA do Pajuçara. Eu ainda não tive nenhum dano, graças a Deus, porque sou bem cuidadoso, mas às vezes a pessoa vem distraída e pode ocasionar prejuízo. A gente que é motorista de aplicativo anda muito e conhece onde tem os buracos tudinho da cidade, mas muita gente anda ali pela primeira vez, não conhece e acaba caindo no buraco", relatou Breno Rodrigues.

O local onde foi aberto o buraco de 1,5 metro foi um ponto de congestionamento no último sábado, já que os condutores tinham que manobrar os veículos para não serem "engolidos", e o tráfego passou a funcionar numa espécie de pare e siga. Nessa segunda-feira (19), o trecho ainda estava lento, mas operava em duas faixas porque a fissura na pista foi preenchida com metralha por Luzineide Andrade, 54 anos, e outros dois moradores da região.


"Um rapaz caiu de moto aqui no sábado e eu disse: mãe, eu vou pegar o carro de mão e vou tapar aquele buraco. Eu fui com os meninos, colocamos os tijolinhos e tapamos, porque estava feio. Antes, o ônibus passava aqui e ficava inclinado, de bandinha, e eu vendo a hora virar. É um perigo", disse Luzineide Andrade. Ela ainda recorda de acidentes e teme que outros aconteçam.


O DER explicou que tem feito a manutenção na avenida e o serviço faz parte do Programa Estadual de Manutenção de Rodovias, que especialmente na Região Metropolitana de Natal tem o ritmo de atuação prejudicado em função das chuvas.


"Quanto à qualidade do serviço realizado na avenida Moema Tinoco, objeto de reclamação na comunidade, o Departamento de Estradas de Rodagem do RN esclarece que há trechos da rodovia com um problema crônico de água servida lançada na via, e isso compromete não apenas os reparos realizados, como também deteriora a pavimentação de maneira geral. O asfalto tem o processo de desgaste bastante acelerado, de maneira que a vida útil do material dependerá da solução definitiva da ausência de esgotamento sanitário e limpeza urbana na área", pontuou o DER, por meio de nota.



Com informações da Tribuna do Norte.

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