Operação Avis Aurea investiga movimentações de mais de R$ 420 milhões em esquema de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami
Uma das suspeitas esteve envolvida em uma ação da PF que apreendeu 111 kg de ouro em um avião em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Federal/Arquivo
A Polícia Federal cumpre 13 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento com uma quadrilha envolvida com a compra de ouro extraído ilegalmente da Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
Segundo a PF, a organização criminosa movimentou R$ 422 milhões em 5 anos. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima e são cumpridas em Goiás, São Paulo e Roraima.
Entre os investigados estão empresários, advogados e um servidor público de Boa Vista, capital de Roraima. O nome dos alvos da investigação não foi divulgado pela Polícia Federal.
Dinheiro ia de carro para Roraima e ouro saía em avião
Segundo a PF, o dinheiro usado para comprar o ouro chegava até Boa Vista Roraima principalmente por via terrestre, em viagens que levavam mais de uma semana.
A saída do ouro de Roraima era por voos e, segundo a PF, a quadrilha contava com a colaboração funcionário de uma companhia aérea que auxiliaria o despacho do mineral. O nome da companhia não foi divulgado.
As investigações começaram após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreender mais de R$ 4 milhões em espécie em um veículo no município de Cáceres, no Mato Grosso (veja na foto abaixo).
Uma das empresas suspeitas de participar do esquema já esteve envolvida em uma ação da PF que apreendeu 111 kg de ouro em um avião em Goiânia, Goiás.
Motorista e passageiros de caminhonete foram presos com R$ 4,6 milhões em Mato Grosso — Foto: Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso/Assessoria
Com informações do g1.
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