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Combate à pólio: campanha contra a poliomielite segue até 31 de outubro


Estado realizou mais um Dia D contra a pólio. Foram aplicadas 1,4 mil doses contra a doença. Foto: Magnus Nascimento.


No último sábado (22) foi realizado mais um Dia D de vacinação contra a poliomielite e atualização da caderneta no Rio Grande do Norte. O percentual de crianças menores de cinco anos vacinadas está em 63%, quando a meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%.


A baixa procura pela vacinação acende o alerta para o risco de reintrodução de um vírus já erradicado no país. Por isso, nesta segunda-feira (24), Dia Mundial de Combate a Poliomielite, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforçou a importância como única forma de prevenção da doença.

"A Sesap reforça o convite de todos os responsáveis das crianças para a vacinação. Temos uma semana para garantir o alcance da meta, que é 95%. Ainda precisamos avançar. Temos apenas 48 municípios que bateram a meta. Esse é um chamado para a manutenção da erradiação da Poliomielite que é uma doença tão grave e não pode voltar para nosso território", disse a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima.


Os três municípios que estão no topo do ranking da vacinação contra a Poliomielite são: Severiano Melo com 165.41%, Água Nova - 134.57% e José da Penha - 127.21%. Os três com mais baixa vacinação são: Pedro Velho - 51.55%, São Gonçalo do Amarante - 49.65% e Natal - 37.62%, em último lugar dos 167 municípios.


No sábado (22) foram aplicadas 5.185 doses de vacinas, sendo 1.469 contra a polio, 1.646 contra a influenza, 2.049 contra a covid e 21 doses contra o sarampo. Os dados são do portal RN+Vacina, até o meio-dia desta segunda-feira (24).

A campanha contra a poliomielite segue até 31 de outubro e podem se vacinar as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade.


A meta do Ministério da Saúde é atingir 95% de cobertura em crianças menores de cinco anos. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) prorrogou a campanha de vacinação contra a poliomielite até o dia 31 de outubro. Anteriormente, a campanha estava prevista até setembro.

O Brasil não registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas com a queda das taxas de vacinação desde 2015, diversos órgãos ligados à saúde alertam para o risco de retorno da doença.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu em setembro que esse risco é muito alto. "Precisamos vacinar a população, principalmente nossas crianças. É inaceitável que, em pleno século 21, nós tenhamos sofrimento das nossas crianças por doenças que já estão erradicadas há muito tempo", acrescentou Queiroga.



Por Tribuna do Norte



 
 
 

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